domingo, 22 de março de 2009

piloto

Sua mão têm a leitura dos anos que percorri.
Deus fez o acaso pra te trazer a mim.
Me tornei piloto de um coração entre pedras.
No Rio que corre dentro de mim frente ao que diziam ser amor.
Máquina gigante a cruzar os mapas.
Existirá afeto nas minhas palavras?
Essa pedra Opala que grita feito velocidade.
Afogado na gasolina em combustão.
O motor esquenta!
Os pneus comem os anos da solidão!
Esse lubrificante poderoso percorrendo minhas veias.
Esse mundo, essa máquina, esta estrada tem uma reta infinita.
A vantagem de estar morto é que você não pode morrer mais!
O ponteiro, dá o número da colisão.
Batemos com tudo amor!

7 comentários:

Venus in Furs disse...

Bertrand!

Nunca mais havia passado por aqui, aí hoje estive perambulando por blogs na net e me lembrei do seu...

Saudade dessa tua criança interior que vive sem pensar nas consequências...

Beijo, beijo.

Vê se passa no meu blog depois também, né? rs Retribui a visita...

Te amooooooo!

Anônimo disse...

Acelera Fransérgio !!!! Outro dia vi o Arthur, tá lindo demais ! e falava de voce com um orgulho tão grande...


bjs...

A n d r e a disse...

Intenso, rasgado, o avesso dos sentimentos. Você fala de sentimentos-carne, fibra. Às vezes só a força dos nossos ossos ao avesso podem nos salvar.

Beijo enorme.

Camilla disse...

Que saudade de você!!!!

Anônimo disse...

Oi oi!
He he he
Sim: ocupe-se em suas ramificações e VIVA o renascer de todo o dia!
Um acelerado a 140km mas totalmente em câmera lenta pra saber e sentir as nuances, as matizes emocionais, corporais, espirituais... E que os gestos que tocam e ampliam, não só as mãos, possam ser beijados e admirados em plena correnteza de sensações, de infiltrações.
bjim da Valéria

Caco Pontes disse...

sensível e denso.

Anônimo disse...

no amor.... .. magnifico...