domingo, 29 de março de 2009

lágrimas

Lágrimas juntam-se nos olhos!
Acredito tocar nú o seu infinito!
Sou mais disposto ao vento.
As palavras rolam soltas no teu corpo.
Não gritei minha dor nem o que é meu passado!
Minhas víceras colavam nas suas.
Sentimento que têm cheiro de sexo !
Este suspiro eu nunca tive!
Me despojar diante de ti.
Ergo pra tú a taça e o desejo!
Não existe, pensar nas consequências, não existe.
Não sou poeta se não sei falar de ti!!!
Não sou, se não te dou o manual de mim.
Do medo restaram os que não se realizaram!
Somos inatingíveis nesta temperatura!
Solar, meu Deus vai iluminar você em mim.
Não há despedidas nem partidas.
Tua voz na madrugada ressoando.
Vai atravessa o oceano e as terras
Mais estravassa seu corpo aqui na minha mão!
Os pneus cantam o coração partido!
Suas lágrimas rolam, saiba o que mudou em mim.
A lua cheia por entres as pedras da Guanabara!
Larga porção de terra construída pra te possuir!!

domingo, 22 de março de 2009

piloto

Sua mão têm a leitura dos anos que percorri.
Deus fez o acaso pra te trazer a mim.
Me tornei piloto de um coração entre pedras.
No Rio que corre dentro de mim frente ao que diziam ser amor.
Máquina gigante a cruzar os mapas.
Existirá afeto nas minhas palavras?
Essa pedra Opala que grita feito velocidade.
Afogado na gasolina em combustão.
O motor esquenta!
Os pneus comem os anos da solidão!
Esse lubrificante poderoso percorrendo minhas veias.
Esse mundo, essa máquina, esta estrada tem uma reta infinita.
A vantagem de estar morto é que você não pode morrer mais!
O ponteiro, dá o número da colisão.
Batemos com tudo amor!

sábado, 14 de março de 2009

soma

Por tudo que não ecoa mais.
A parábola em torno do que não sentiu.
Meu abstrato te torna mais evidente!
Um vaso rachado irriga flores no caminho!
As lágrimas no rosto congelaram a dor no meu país!
Os que atingi, o coração dilacerou!
Nenhum valor faz da soma de tudo um axioma!
À vocês que entoam a canção do novo mundo.
As fotografias antigas envelhecem morrendo em milagre.
Morrer diante da atroz divida humana do povo daqui!
Amo a maior metáfora aos acontecimentos!
As tatuagens a serem feitas, no corpo já internamente disforme.
Mutação no peito estanca nos braços de um desconhecido!!!!
Inspiração maior quão mais forte a distância!
Agora a fé transcende sentidos!
O mar pra rezar o amor.
Os passos se vão a perder de vista.
A faixa onde se encontra o destino pode escrever nós dois.
Cravada no peito esta a adaga da esperança.

domingo, 8 de março de 2009

barra

A barra do destino de volta!
Sonhei pedindo que me tirasse o pesadelo.
Clamei por um "poema da violência".
No estado de desordem descobri uma lua a caminho.
Longe de tudo trilhar a revanche!
Os traços da conciência faz abrir os olhos!
O arquiteto do destino não seguiu seu projeto.
Esgueirar pela sombra não apto as expectativas.
Vivo pra matar e morro pra viver.
Os palácios dentro de tú pra habitar.
Sorri a esmo pro nada feito idiota!
Contradição da alquimia constitui a origem.
Beijar em silêncio de pensamentos.
O amor que não está nas palavras.
Soma tudo e leva pra sua nova casa.
Estarei com minha alma reconstruindo a vida!
Os punhos pra quebrar os muros da compreensão!