domingo, 10 de maio de 2009

justa

Atrás amigo do finito que nos guarda!
Pensei tanta vezes e agora sei que refez!
Passarão pela porta estreita?
Eu me esticava pros abraços!
De mim mesmo nada restou!
A certeza do aqui vendo!
As vezes que pintou seus cabelos !
Escrever este desterro mais febril!
Mais próximo pra andar nas vigas de uma sede !
Afastado, corro, pra logo suar minha existência!
O trecho descompassado do meu nervo que estanca.
As horas, neste tempo sem fim.
Superlativo que descrevo.
Escambo a inutilidade do ser!
O reflexo do castigado compromisso ideal.
Viver a possibilidade que soa inadmissível.
Caracterizar uma justa liberdade!
Palavras fora da presa que consome!
Invariável o não ser, e ter nas mãos seu corpo.
E é isso: os dentes do destino.
Sonho cravado nas ventas.
Onde a respiração dos lobos diz agressividade.
Nas as águas do mundo!