domingo, 10 de maio de 2009

justa

Atrás amigo do finito que nos guarda!
Pensei tanta vezes e agora sei que refez!
Passarão pela porta estreita?
Eu me esticava pros abraços!
De mim mesmo nada restou!
A certeza do aqui vendo!
As vezes que pintou seus cabelos !
Escrever este desterro mais febril!
Mais próximo pra andar nas vigas de uma sede !
Afastado, corro, pra logo suar minha existência!
O trecho descompassado do meu nervo que estanca.
As horas, neste tempo sem fim.
Superlativo que descrevo.
Escambo a inutilidade do ser!
O reflexo do castigado compromisso ideal.
Viver a possibilidade que soa inadmissível.
Caracterizar uma justa liberdade!
Palavras fora da presa que consome!
Invariável o não ser, e ter nas mãos seu corpo.
E é isso: os dentes do destino.
Sonho cravado nas ventas.
Onde a respiração dos lobos diz agressividade.
Nas as águas do mundo!

3 comentários:


O Bucaneiro Prateado
disse...

Tá inspirado, hein,hein,hein? Que os ventos do cafofo te mantenha
plugado.
LSLSilva

Anônimo disse...

difícil dizer alguma coisa, Fransérgio

isto tudo é tão cafofo que apenas desejo, de cafofo meu pra cafofo seu, que seu cafofo seja de conforto, que pise nas vigas da sede, mas que dance nas malhas da seda das águas, das fontes; e que nunca deixe de sentir sede. E de beber!

bjim

Valéria

Pagu disse...

solta em seus retalhos azuis e vermelhos, vi-me em espelhos que só a memória pode guardar!
quero-te em teu cafofo, que é reino para um súdito pronto para reverenciar!
quero o rio em janeiros, a lagoa em marços e você sempre que me quiser!