terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Lança

Um lápis pra marcar minha rota nos Estados sob o mapa vergastado nas dobras.
Tão fora estive que assombrei minha própria raiz!
Creio estar cobrindo um futuro que dura muito tempo.
Passei num caminho e com as pernas cansadas,sentado na fonte,ví a luz da imensidão!
Uma guia escorre da minha nuca e um rasta diz : - Irmão do tempo o sonho está recoberto de novo e do mais novo, novo!!!!
Nos longos cabelos ví a fera e a utopia.
Reafirmo meu enigma na clarividência do Rio Claro.
Sob o ar que durmo vejo a praia e a Elektra assassina!
O brogger de um amigo sensual no tel celular.
Meus nomes aos aliados, busco com dedicação, é que deixei de explicar ao mundo em vão!
Sou súdito obcecado pelo desejo e se Pagu me beijasse teria recompensado o não me procures mais...
Minha espera secou meu verso, mais sigo contrário!
Só assim rio da minha própria vaidade!
Bate mais na pedra que rola desenfreada lá no nó da guelra!
Raiz dos meus nervos jubilados pela cultura do país!
Posso crer que tudo começou assim mais forte e melhor pelo mato adentro!
Deus seja louvado, vai, reza pro deixei de acreditar que não posso acreditar!!!
Talvez renasça seguro meu presságio sobre a próxima feira-livre!
Prefiro meu dizer assim prolixo e reticente a cerca do que vejo!
Quero te ver assim com a espinha retumbada sobre meu colo e os cabelos apontando lança sob seus ombros!!!!!!
Aí não explico....