sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

sombra

Pela chuva batido nas pedras um incompreendido.
Têm uns vãos nos entremeios do irresoluto.
Cura o cansaço e rouba o sussurro do ouvido!
Vários correm da chuva, do céu cinza, da curva cega!
Permaneço estacionado no tempo da velocidade!
Queria lembrar de mim nos seus olhos....
A sintaxe sinergética da dipirona.
Regra básica de uma exceção!
Poesias para escrevê-las num ato falho.
As lágrimas num rosto de porcelana!
O abismo, os povos, riram da certeza!
A sombra da vertigem fortalece a estada lá longe.
Sem final corrijo o desatino.
Os corpos vibratéis soluçando gozo!
Agarre os cabelos e diga a palavra certa!
Invente um ano e os figurinos novos.
Pode ouvir o som?
Vou subir as escadas olhando o mato!
Olhar pro fundo dos olhos que te vê.
Cavar a estaca bem fundo na sinceridade!
Exclamei tudo em ativismo!

domingo, 25 de janeiro de 2009

vermelha

O solícito produz todos os tons a dama.
Pensei em nada que prescisava ser de novo o novo.
Agradeci pois seu corpo, dizia risos.
Contei de toda sorte de desavenças e resistiu!
Bravo coração não acamado.
Deixa e crê no caminho errado.
Conversa franca pra esquecer todo desprezo.
O deserto da emoção!
Labirinto desvairado de mim!
Gritar agora chorar os vencidos da dor!
Saber que martírio maior é melhor na carne.
Cruzei por sua carne vermelha.
A verve chora suando gozo!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

roda

O forte prazer de rodar sobre Copacabana!
Acompanhado de uma mulata e seu salto!
Olhar o calor e o mar excede o corpo!
Olhou nos olhos e cruzou as pernas!
Quando tive, pude mais que o tempo!
Poderia esbanjar aquelas curvas!
Diga sim o meu nome e faz saber!
Destaca uma rainha de bateria!

sábado, 10 de janeiro de 2009

667330

O carro de volta ao começo perdido.
Numeração que não se mostra!
Precipito o começo sem demandas.
Um bilhete de passagem .
Falas perdidas em meia conversa.
Morri no mundo, e me mandaram de volta.
Tento barrar rota procedência!
Matei minha invulgar região
Deixei no tempo pra devorar tudo!
Daí desperto pra esquecer!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

pórtico

Passei por onde fugiram, mais há mérito.
Plantado, ví todo mito em indiferença!
Gritei que não vi nenhum caminho.
Um vento que assoviava numa esquina.
Derramei o líquido!
Não o verti sobre o ombro incoerente!
Lágrimas ficaram sem o "escorrer"!
Senti derivar!
Uma alma gotejando afeto!
Crer no que foge do destino!
Eu que caminha sem senhor.
Os olhos viram a poeira que dissipou.
Durou muito tempo, o ácido cortante!
Cicatrizes e tatuagem idiota!
Escrever sem regras a vida!
Mais uma dipirona e sigo atenuado!
Frigidez constante me leva num lugar, especial e com razões, que não vivi ainda.
Eu não sei de ninguém e não sei onde está o que as pessoas procuram!
Deixando oculto com ela, a morte!
E vc sabe disso?
Abruptamente passei neste pórtico e só agora entendo...
Liberto as dores; chegar até aos amores!
Querendo contar mais com um humor cruel do último acontecido da humanidade!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

senhor

Satifaço dos bens gerados ao homem.
Agradecer por não caminhar acertando.
Passo nunca pisou perfeito.
Quantos eu pareci em nenhum retomaria.
Rima pobre suou no meu rosto.
As palavras aí e corro sem nada.
Esse parque de uma cidade distante.
O que escrevo não vai concordar.
A boca que faz sentido saber.
Contradição irresolvida me afoga e faz!
Olhar mais idéias e mais rápido.
Sem importância no caminho do senhor.
Atenção ao som repetindo e aumentando.
Vibra a palavra verdadeira no seu músculo!
Imagens assassinas na tua serena humildade.
Então pagão estóico não vou dividir este todo.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

astral

Estamos invadidos do outro!
Corrigo as palavras pra não sermos tudo.
A luz no seu corpo faz oratória sensual.
Parábolas hiperbólicas e tudo se tornou legível.
Desliguei o pensar ser feliz.
Acreditei olhar astros.
Casa de minas que vejo em lua e estrela, juntas outra vez!
Auréas recuperadas foi isso que vi!
Três canecas de café pra se aventurar.
Mais tempo ouvindo pra chegar à minha volta.
Nas segundas corro da fumaça que se dissipa.
Embate no sangue enrubesce enegrecendo a face.
Dizer não é mais atroz!
O quão mais complicado absorver tudo que não!
Tento dizer isso em palavras e não consigo.
Voar com aquele combústivel em grande estoque.
Fazer mais em atravessar pro outro lado.
Dizer o que não disse de mim pra mim mesmo.
Superarei os livros de auto ajuda.
A fala segue assim torta com sotaque.
Fala nativa sem escrúpulos.
Veja as fotos aparecem no horizonte carregadas pra quê?

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

ontem

Passou no dia um ano.
No vasto e lento clima febril!
Controlar o astral com números primos.
Toscos assistimos pela TV.
Falei que não sabia fingir os sentidos da paixão.
Em redes grandes como um ano todo.
O ano do intenso bombardeio.
Maior destaque as vítimas de ontem.
Melhora a vida ir contra o lançamento de foguetes.
Fazendo menção as outras vozes.
Sei e fala sobre a desgraça do planeta.
Isso não tem ontem e é sempre.
Há as lindes da humanidade.
Resenha para o ontem que passou neste dia!!!!!