sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

sombra

Pela chuva batido nas pedras um incompreendido.
Têm uns vãos nos entremeios do irresoluto.
Cura o cansaço e rouba o sussurro do ouvido!
Vários correm da chuva, do céu cinza, da curva cega!
Permaneço estacionado no tempo da velocidade!
Queria lembrar de mim nos seus olhos....
A sintaxe sinergética da dipirona.
Regra básica de uma exceção!
Poesias para escrevê-las num ato falho.
As lágrimas num rosto de porcelana!
O abismo, os povos, riram da certeza!
A sombra da vertigem fortalece a estada lá longe.
Sem final corrijo o desatino.
Os corpos vibratéis soluçando gozo!
Agarre os cabelos e diga a palavra certa!
Invente um ano e os figurinos novos.
Pode ouvir o som?
Vou subir as escadas olhando o mato!
Olhar pro fundo dos olhos que te vê.
Cavar a estaca bem fundo na sinceridade!
Exclamei tudo em ativismo!

2 comentários:

Anônimo disse...

Me emocionou...

Valéria Medeiros disse...

Nossa, que lindo isto: Queria lembrar de mim nos seus olhos...

tive que sublinhar minha emoção!
bjim