sexta-feira, 10 de julho de 2009

cruel

A cidade a arte, até iludir a vida!
Isso que se fazia no século passado.
Do amor às paixões, se está só.
Golfa sangue dos corações vilaniados.
O tempo cruel das segundas-feiras.
Pede pra explicar o mar.
As ondas que expelem.
Segue um anjo fujindo da frente.
Trememos de sede.
Há uma boca encarnada!
Corpos que as cheiram envenenadas.
Sabe das estrelas sem segredo.
Não engoliram as pílulas da existência!
Recobrar os sentidos em outro canal.
Os simbióticos declamam seus sentidos.

4 comentários:

Camilla disse...

suas palavras sempre cheias de um sentimento pulsante....

saudades!

Fada Borboleta. disse...

Como é bom saber que você e a realidade dos fattos estarão e caminharão sempre de mãos dadas...Amei esse post, amei...

Bjs Lilás da sua Fada

Anônimo disse...

"co-existir com os enigmas"

e me vem Clarice Lispector: "tenho que não indagar do mistério para não trair o milagre"

Fran, aqueça o mundo com os seus enigmas!
bjim,
Valéria

Pagu disse...

não há arte entreterimento, nem arte que imite a vida, a arte é a vida e é própria, não só para o ator.
os olhos tombam vislumbres altivos sob a magna sensação de ser arte, e você é!