quinta-feira, 23 de abril de 2009

partido



Tudo deve estar deserto e morto mais possui coragem.
Guerreira que corta a garganta de um desavisado.
Quando briguei pra amar e explorava o absoluto.
Não existir palavras num moderno registro do momento.
Durante muito tempo no leito percebi estar o meio do caminho.
Nas regras em que andei meu quadro foi de eplepsia.
É assim que se escreve o acertei em cheio na poesia errada.
Assassino a mim mesmo em toda orla da página.
Pela dor de não existir amor , só longe de todos.
No quarto a escrita do absurdo adiante!
Quero estar entre os mitos sem transformação.
Pra ti que caminha com meu coração partido nas mãos.
A ponta do salto fincado lá, bandido armado.
Exalo o sorriso, cultivando a tarefa anacrônica.
Os estúdios e a grandeza das forças mundanas!
Conseguir ouvir o falar!
Usaria a sentença dos humanos em aplacar a conduta!
Lindos Cisnes, as garças colhem seus peixes, arte reflexo.
Em dois levaremos os sinais abrindo para os efêmeros.
Abençoados por esta parábola da divina morte !
Que rezo os sacrifícios , rendo peles na lembrança de uma bailarina.
Pensado assim, escrevi o passado.
Agora posso seguir mais uma vez.

4 comentários:

Camilla disse...

triste e poético e lindo...

muitos beijos saudosos!

Anônimo disse...

Sempre em ti...A verdade emana radiosa...
Love you so much..

Fada Borboleta. disse...

Tão intenso esse seu coração...Essa alma...Lindo de ser!!!! Bjssss

Larissa Marques - LM@rq disse...

Fran,
tudo que escreve tem alma, tem força motriz e cerne!
o texto é derramado e posso notar muito de ti nele. (carece uma revisão básica, coisa de escritora falando)
mas você vai além da ortografia!