sexta-feira, 23 de julho de 2010

Réstia

A limalha revestindo os lábios,
Tu ! Forasteira! Tão próspera em sua vez!
Amoldando aos significativos supores de tua epiderme.
Credo que bronzeia a testa altiva sem freio !
Exorta a soma dos teus anseios e explora entrementes sua audácia!
Nave vaga pro nada infinito de tudo aqui.
As lascivas linhas do poema obtuso.
Declina a mão correta pra tocar!
Os sulcos e todas as erosões da terra!!!!
As pedras de mais altas.
Uma réstia de passado numa resma de idéias!
Ao passo que parte pra outro rumo meu parto!
Deveria ter meu devaneio sempre nessa curva!
Costura do corte que me escapa da morte .
Os arrepios rápidos da espinha ao córtex em lances de dedos!
Pra ser por debaixo da sua ilíaca!

2 comentários:

Camilla disse...

Lindo, penetrante e intenso. Como você!

Beijos querido

Larissa Marques - LM@rq disse...

gostei, feliz da musa!