quinta-feira, 1 de julho de 2010

cór

Não tema meu coração e seus cortes profundos!
Odeie o meu passado que nutriu as minhas veias!
Penso ser o futuro imperfeito da paixão!
Acredito na temperança da emoção!
Engajo no meu corpo em re-composição!
Meus fragmentos libertários estão nos vãos da tua razão!
Na corrida entre os "lugares", mais livres seremos numa contra-mão!
Tantos são os "vãos" que dissipo a ilusão!
Meu capital ferve numa cidade babilônica.
Minha memórias foram destruídas pela "droga da vida"!
Meu barco navega entre escombros de almas contritas.
Veneno que bebi mil vezes agora bombeia minha medula.
Foge dos monstros que eu adoro todos em júbilo ritualístico.
Amanhã serei comida de ratazanas gordas e vermes lascivos.
Por isso queimo minha existência em largos perímetros de ousadia.
Procuro o chok direto com a musa da perfeição!
Falsa índole que "outras" sabem de cór.

Um comentário:

Larissa Marques - LM@rq disse...

o contraponto do novo com o antigo, muito bem retratado, mudaria vírgula ou outra, mas no geral, muito bom.