A pele branca molha colando o vestido.
O louro elétrico nas costas.
A filha pra saber a profundidade dos olhos do amor.
Caminho nos seus traços, inocente devoração.
Caiu uma lágrima gozando.
Lugares que demarquei rotas e não fují.
Os fios brancos tecem o futuro pródigo.
Mais outro não te vê assim como eu foco.
Profunda te quis em madura idade.
Seus lábios que enregelam o vento súbito.
Gosta do veneno que corre aqui?
O incêndio que abraças pra afagar.
Descaído meu anjo desespera.
Sobra uma redenção pra além de nós.
E ouço um gemido rouco a me embalar.
Vista a grinalda pra estancar.
sábado, 3 de julho de 2010
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3 comentários:
A temperatura sanguínea se elevou a 50ºC ao ler teu poema..
Saudades...
Beijo
Eu navegando-te nessa noite tão escura... fazia um tempinho que não via seu blog, vi que tem postagens novas mas hoje eu só queria o mais recente, o que tivesse mais frescor. Achei coisas muito lindas: a profundidade dos olhos do amor, uma lágrima gozando (essa me fez sorrir), o incêndio que abraças (que lindo isso). Eu gosto muito do veneno que corre aí... pois ele corre também aqui, você bem sabe.
requer cuidado na leitura, não fala só de erotismo, vai além!
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