Extraí o amor e os rastros se apagaram.
Anacrônico, sigo avesso as crenças das paixões.
Conquistar o comum faz um transgressor de ideais.
Arrancar corações fúteis com a adaga do nada.
Silenciar diante da pretensão, e ter!
Lutar pelo seu lugar na estrada.
Longos cabelos longos, os cachos ligados a aorta do peito.
A estrada que me apoia conhece o ser do vento!!!
Nas Minas é que me refaço dos nulos de alma.
Uma cachoeira afoga as sombras no sol cerrado.
Sou amante do nada.
Ausente do tempo.
Senhor de nenhuma escolha.
Eleito na minha própria alma expúria.
Suspensa alma em fruto de colheita simples!!!
Brota em mim toda nobreza dos desvalidos.
Nasci de pé no horizonte.
Escorrega dos meus dedos a precisão cartesiana.
Creio no cigano das roupas que visto.
E nas paragens que passam, tenho a réplica do que ficou para trás.
quinta-feira, 11 de março de 2010
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4 comentários:
O maior trunfo de um jogador esta justamente em seu blefe. Vc esta tao explicitado em suas formas e maneiras, em suas palavras e entrelinhas que muitos duvidam de sua veracidade. VC da o trunfo e prova que na verdade niguem quer a verdade como realmente diz.
Se as poesia nao tem pés como andar sem sapatos?
Beijos de sua fiel espectadora
http://simplesmentezizicris.blogspot.com/
isso mesmo, vá em frente:
"Anacrônico, sigo avesso às crenças das paixões.
Conquistar o comum faz um transgressor de ideais".
bjim de humor e de graça pra vc kkkkkk
inté, Valéria
suas palavras arrepiam, acalentam, inquietam. ô anjo, como fica essa saudade latente que por ti tenho?
carinho, beijos...
Camis.
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