quarta-feira, 9 de junho de 2010

Valentina

Valentina seu dia é agora que cortei do calendário.
Valentin's Day talvez num país rico da América.
Aqui na minha américa nem seu equador tenho.
Vou comprar um cristal chinês pra madrugada e umas flores vermelhas pra noite,
ligar do celular pra lua, femêas que possuem a fundo.
Mãe terra que apraz e traz a terra-vida pro meu caminho .
Sorrindo com meu mau sangue!
Inspiração de um poeta antigo que perdeu as musas pro Rei-Abismo.
A lembrança de um amigo que escolheu não te amar.
A certeza de um amor que escolheu não morrer.
Valentina seu dia que é sempre batizado !
Quero lembrar dos lençois de onde fui expulso!
E todas vezes que sangrei olhando o fim da Rua!
Valentina quero cortar seu coração!
Saber se escorre orgulho entre as pernas da femêa!
Não me lembro mais o dia que te perdi para "outros" de ocasião!
Valentina's Day seu dia eu não esqueço!
A prata mais cara do mercado é sua!

4 comentários:

Camilla disse...

Tocante. Rasgou algo aqui. Talvez um pedaço de carne mais fraco que ao simples toque de suas palavras se fez em sangue!

Beijos, meu bem!

Ana Zumpano disse...

Valentina, Valentina...
3 respirações... umas 5 leituras... imagens vagando diante dos meus olhos...

Velharia disse...

A prata mais cara é este poema. Parabens meu velho! Muito bom!

Larissa Marques - LM@rq disse...

Como já disse em minha personagem da "Carta a kerouac", o que não rasga, não fere, não penetra fundo e não machuca, não é real, baby!
gostei muto!