terça-feira, 26 de novembro de 2013
Jamais
Jamais o reparo , as ilusões mortas o vazio.
Aqui onde tudo devora.
A esperança talvez te alegre.
Ligeira passagem bem abrigada.
Me cubro com tédio, chuva e o desenho da minha escassez na vidraça.
Peso nas esquinas de amor e torpezas.
A poeira se queixou dos meus olhos.
Eu muito grito quieto.
E é surda a escolha.
Sobrevivo como aquele que se alegra de fato .
Agrado com o verbo estar.
Nas calçadas encharcadas cuspo segredos.
Eu, um filho de um.
Noite abriga minha sombra em paz.
Que seja assim até o luminar do dia.
Ópio voluptuoso!
Consigo arrancar palavras mudas.
Redenção aos sentimentos perdidos.
Culto a tormenta.
Retornem as lojas e aos faróis.
Jamais estarei assim aí tão a só.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Pritty
Comunicar meu amor te vendo nas cordas.
Um deserto de distancia.Um oceano de sentimento.
Poder contar tudo que me afasta de ti.
Uma imperadora dos ares reina em meu pensamento.
E eu vago decadente.
Porque não posso te ter hoje amanhã e sempre?
Porque te descobri tão tardiamente?
Acho que os céus estão a me ensinar o que é de fato a luz.
Quero me agarrar as tuas mãos neste trapézio em que te reclinas.
Sou um amador tentando decorar a luxuria dos teus movimentos.
E você mostrando quantos mapas atravessou.
Sem duvida sou seu fã.
Aqui além do mundano.
Te amo entre tantos cantos que me coloco a perder.
E respiro ao te ver.
Nenhum presente pode ser maior para você que seu existir.
Para te ter tenho que me despojar de mim.
Da minha gana pelo que não existe.
E suas palavras verdadeiras fazem sentido, acredito!
Uma guia vejo radicada no seu peito e ela me trespassa inteiro.
Porque seus cabelos vivificam sua imagem no meu passado?
Eu ausente dos caminhos , senhor de nenhum coração.
Carrego a certeza de te encontrar .
Essa comunicação imprecisa que não completa nossos sentidos.
Buscando nas mensagens e nas teclas a tentativa de explicar o que é real.
Por quanto tempo durará?
Podemos ver a linha do horizonte em algum cruzeiro num país indefinido do mapa múndi.
Pretty female, engrandece meu ser selvagem.
Me deixa ficar no seu canto, dentro do seu pranto, na aurora dos teus sentimentos e pensamentos.
Só agora posso te imaginar de verdade, pois já tanto sabes de mim.
Mesmo meu coração perdido pode te tocar e reconhecer o que é amar.
Feliz aniversário hoje e sempre Gaivota.
Estou no Cais a te esperar, com um tesouro nas mãos.
Vendo te voar sonho com minhas asas.
Possuo meu carro azul pra te levar de um qualquer lugar.
E criar a dimensão do tocar.
Só assim talvez podermos descansar juntos em alguma nuvem coberta de alegria.
E quem sabe cortaremos o bolo juntos.
Viva tua a cor que rebrilha do teu coração.
Jamais me perderia ouvindo tua canção.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Single
Para que te descrever?
Não existe o possuir.
Nem mesmo busco.
Você é alguém em algum lugar?
Desisto de te procurar.
A certeza do seu não,
e a indiferença do teu sim.
Nem eu, nem você, nem outro, ou outra.
Nem mesmo o que já se foi!
Nem mesmo uma lembrança.
Esta liberdade só, transborda.
Perdido bem no rumo.
Estrada bêbada.
Nem dinheiro, nem você.
Sorrindo pra angustia.
Recebendo meu troco.
Extremo, ermo.
Elogio teu ódio.
A despedida disse:- Querido!
Devaneio esquecido.
Linda tua ausência.
Me fez capaz.
Quero contemplar, e, fim.
Puro, simples e de dentro.
Herança tão bela é perder.
Esqueceu tuas sobras.
Como quero esta marca.
Bebo o suco à distância.
É tão bom olhar pra longe!
Ganho uma força incerta.
Retorno a fonte dos esquecidos.
Não mais te tocar.
E o nada satisfazendo tudo!
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