terça-feira, 28 de agosto de 2012
Fatal
Pensava em minha familia numa estrada perdida!
Queria que fosse simples matar todos os devaneios.
Desejei lutar ferozmente contra a providência!
Fui atropelado pelos transeuntes coberto de anátemas.
Jurei pela tua sorte, à sombra do paraíso!
Não basta ter um filho espúrio.
Eu, náufrago da minha própria revolta.
A rebeldia já foi uma doce ascensão.
Sufoco de te ver tão longe!
Grosseira tez pálida do desencontro.
Eu morro a cada passo neste vão túmido.
Não deseja minha tez mais sórdida?
Não ofusque a luz insólita!
Rasgo meu peito em pedaços latentes.
Qual é teu nome , meu amor?
Me diga, quero entristecer meus semelhantes, estes cálidos corpos mediunizados pelo hoje!
Tú não me pertence, não sou teu igual!
Apenas reflete sobre o meu destino fatal.
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