quinta-feira, 23 de abril de 2009
partido
Tudo deve estar deserto e morto mais possui coragem.
Guerreira que corta a garganta de um desavisado.
Quando briguei pra amar e explorava o absoluto.
Não existir palavras num moderno registro do momento.
Durante muito tempo no leito percebi estar o meio do caminho.
Nas regras em que andei meu quadro foi de eplepsia.
É assim que se escreve o acertei em cheio na poesia errada.
Assassino a mim mesmo em toda orla da página.
Pela dor de não existir amor , só longe de todos.
No quarto a escrita do absurdo adiante!
Quero estar entre os mitos sem transformação.
Pra ti que caminha com meu coração partido nas mãos.
A ponta do salto fincado lá, bandido armado.
Exalo o sorriso, cultivando a tarefa anacrônica.
Os estúdios e a grandeza das forças mundanas!
Conseguir ouvir o falar!
Usaria a sentença dos humanos em aplacar a conduta!
Lindos Cisnes, as garças colhem seus peixes, arte reflexo.
Em dois levaremos os sinais abrindo para os efêmeros.
Abençoados por esta parábola da divina morte !
Que rezo os sacrifícios , rendo peles na lembrança de uma bailarina.
Pensado assim, escrevi o passado.
Agora posso seguir mais uma vez.
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