Lunar é a sua companhia que me abre as portas pro amanhã.
Caminhei até! E agora sou sim teu amante!
A noite em que te persegui encontrei a mim em você.
Suspiro aliviado e eu vou pelo vento.
Então! Descobri a mágica de atirar no infinito.
Mais não vejo o tiro voltar acertando meu preço pela bala!
A vida que segue na trilha do mais dificil eu contemplo.
Ouso provocar o improviso pra ver se está mesmo no seu lugar.
As vezes a sua luz me foi dispersa, agora é a imensidão. É a sua aura.
Olho o seu anel e as coroas, e as cores que trazem no seu arco.
A íris dos meus olhos sem as respostas.
Correr e pular leva horas por isso gamo em seu tempo.
Com você vejo loiros cabelos fogueando a manhã!
Procuro um véu, um momento, mas fizeram ocultar-te!
Lembrei que o destino deixou de bater na minha porta.
Me induz então a ela que me embriaga no seu ar recluso.
Sei te seguir, e aprofunda a madrugada nos passos acolhido.
domingo, 30 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
tenta
vãos são os que se vão em vão na teia do momento
nenhuma vaga em sua vida me interessa
tenho certeza que fiz uma escolha além do idílio visto
mais é nenhum sonho feliz de reconciliação
coragem é a de querer te ver fora da suada existência
meu tropel olha de frente a fonte da saudade
uma cicatriz maior vai te fazer ímpetuosa nas palavras
"fugir ao circuito integrado das coisas" implora meus sentidos
a solidão que comove minhas veias saltitantes e livres
meu olhar que procura um corpo em tantos terminais
cidades sem almas em ruas sem vontades se espalham por onde sigo
tenta me dizer mais uma resposta certa onde sei viver errado
e a dança da perda se apresenta mais uma vez tão vivaz
elogio a volta da sequência em que o homem parte
transcrevo uma ânsia sem remédio e volto a rasgar a dor
aos poetas que tem o dom das flores meu sincero adeus
nenhuma vaga em sua vida me interessa
tenho certeza que fiz uma escolha além do idílio visto
mais é nenhum sonho feliz de reconciliação
coragem é a de querer te ver fora da suada existência
meu tropel olha de frente a fonte da saudade
uma cicatriz maior vai te fazer ímpetuosa nas palavras
"fugir ao circuito integrado das coisas" implora meus sentidos
a solidão que comove minhas veias saltitantes e livres
meu olhar que procura um corpo em tantos terminais
cidades sem almas em ruas sem vontades se espalham por onde sigo
tenta me dizer mais uma resposta certa onde sei viver errado
e a dança da perda se apresenta mais uma vez tão vivaz
elogio a volta da sequência em que o homem parte
transcrevo uma ânsia sem remédio e volto a rasgar a dor
aos poetas que tem o dom das flores meu sincero adeus
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