quarta-feira, 6 de abril de 2011

molde

A mão pousada no peito faz render glórias efêmeras!
Quando poderei com tudo naquilo que não é meu!
Posso solar paciente, sublimando "o tudo" .
Do que é feito o futuro sem saber.
Tentando escalar picos ouço como um bruto!
Vamos na madrugada esconder a identidade.
Por que a flâmula nesta tela ocre?
As coisa atuais me soam abjetas.
Correspondo a dor na angústia sóbria.
Relato que tantas vezes durou nas madrugadas de edifícios!
Torpes vozes cantam a minha volta.
Conto a conquista do Zoroastro!
Nego a existência desta escrita, nego.
Qual? A que escrevo superlativando o infinito.
Pra tocar a vida, o sangue, o amor a chama crepitante do querer...
Nenhum molde cabe nestas guias completas.
O estilo segue, ouço um balir.
Que venha a ventania louca dos ares, nas narinas!
Vermelho dentro do vidro e os dentes brancos imperfeitos!
Assola a ira do peito, engendrando a violeta na boca.